Tuesday, January 02, 2018

Guia

Classificação das Fics

Tipos de Classificação

G (Livre ou K/K+) - Fic liberada para todas as idades. O site Fiction Ratings subdivide esta classificação em duas categorias: K e K+.
K: Conteúdo livre de qualquer linguagem grosseira, violência e temas adultos.
K+: Conteúdo com menor grau de violência, insinuações de linguagem grosseira e ausência de temas adultos, recomendável para crianças maiores de 9 anos.
A maioria das fics do Expresso se enquadram dentro dessa classificação.

PG-13 (NC-13 ou T) - Não recomendável para menores de treze anos por conter alguma violência, linguagem levemente grosseira, e sugestão de temas adultos.
A fic Para Sempre na Memória se enquadra nessa classificação.

PG-15 (NC-15)- Classificação especial criada no Expresso Hogwarts para designar a fic Prelúdio de Sonhos Partidos que tem um tom intermediário entre aqueles usados nas fics de classificação PG-13 e PG-17

PG-17 (NC-17 ou M/MA) - Não recomendável para menos de 17 anos por conter cenas de descrição explicita de violência, uso liberado de forte linguagem grosseira, e temas adultos tratados de modo detalhado e explícito. Cenas fortes.
Nenhuma fic do Expresso se configura nessa classificação

Adaptado do site Fiction Ratings. Agradecimentos a Diego Potter, Mina, Lore, Sam e Adhara pela ajuda.

Classificação das Fics do Expresso

Página Principal: G & PG-13
A girl with caleidoscope eyes: G
Claire de Lune: G
DP - Para Sempre na Memória: PG-13
DP - Prelúdio de Sonhos Partidos: PG-15
Melodia Boêmia: G
O Som de suas Asas: G
Per la vie bleu: PG - 16
Relicário: PG-13
Reminiscências: G e PG-13


A Resistência

A Ordem da Fênix é uma organização fundada por Albus Dumbledore para enfrentar Lord Voldemort e seus seguidores, os Comensais da Morte, durante a primeira guerra bruxa e reativada com o retorno do Lord das Trevas.

Existem várias células ligadas à Ordem da Fênix. Elas têm diferentes funções, geralmente contam com um "ajudante de ordens" que é o líder do grupo e que se reporta a um outro "comandante" que, esse sim, estará diretamente ligado à Ordem.

Os grupos se dividem nas seguintes funções:

- Espionagem, comunicação, informação

- Material e logística de campo - investigação

- Resgate, proteção e organização de esconderijos

Uma mesma célula pode funcionar em mais de uma dessas classificações, de acordo com as necessidades. Por isso, os grupos geralmente são formados de maneira bem eclética - alguém com espírito de liderança, capaz de tomar decisões rápidas - nosso ajudante de ordens; um perito em duelos; alguém ligado à parte de espionagem e investigação, etc.

Obviamente, existem peças-chave nesse esquema. Pessoas que por sua posição e importância estão, de certa forma, ligadas a todas as células. Essas pessoas estão em posições mais perigosas, obviamente, muito mais expostas que todos os outros. São elas:

  • Frida Ivory: é quem está por trás de todo o esquema dos passaportes falsos e do embarque de refugiados. Frida é peça-chave dentro do esquema para ajudar os nascidos-trouxas.

  • Wilhelm Canaris: é um alto-funcionário do Ministério da Magia, trabalhando na parte de cooperação internacional. Por algum tempo, Wilhelm ajudou a conseguir passaportes bruxos - antes de começar a ser investigado, quando então a logística da Ordem achou melhor começar a usar passaportes trouxas. Wilhelm conseguiu se livrar da sindicância aberta contra ele, e atualmente é um dos principais responsáveis pelo serviço de informação das células.

  • August Chenoweth: o velho August é visto como um velho excêntrico, que não oferece muito risco, apesar de suas investidas anteriores no Profeta Diário contra os Comensais. Na verdade, a opinião geral é que ele é um velho senil que praticamente nunca sai de casa. Entretanto, August tem uma agenda de fazer inveja a qualquer jornalista e mais contatos no mundo bruxo e trouxa que o próprio Ministro. Mas, tudo isso é fachada, não importa muito, que importa realmente é que August é a porta de entrada na Resistência, a maior parte dos novos membros entrou através dos contatos que ele fez. Além disso, com a ajuda das netas, Euterpe e Clio, ele é o responsável pelas linhas de comunicação da Resistência. Praticamente todas as informações que correm entre as células passa, em algum momento, pelas mãos dele.

  • Fenimore Cooper: é o responsável pelas finanças da Resistência. Cooper é funcionário do Gringotes, tendo acesso mesmo às contas bloqueadas de gente que foi presa por ordem do Ministério. Além disso, por conta de sua função, tem enorme facilidade para administrar e transferir os fundos para os membros da resistência, o que é muito útil para quem está como fugitivo.

    * Para quem quiser saber sobre o núcleo central da Ordem da Fênix, que são os personagens originalmente mencionados por Rowling em seus livros, recomendamos que visitem o Harry Potter Lexicon (em inglês), clicando AQUI ou a Wikipedia (português), clicando AQUI.

    A Dissidência

    Além da Resistência, ligada à Ordem da Fênix, nós temos os Dissidentes. De início, estes faziam parte da Resistência, mas romperam com esta por acharem que ela não tomava medidas realmente efetivas.

    Os Dissidentes usam como símbolo um gato negro - provavelmente uma alusão à Revolução Francesa, que usava em seus estandartes a figura de um gato como símbolo de liberdade - por isso, são também chamados Cat's Loyal.

    Essa entidade está por trás de vários atentados terroristas a famílias puro-sangue e funcionários do Ministério que apóiam a política atual; além de serem grandes perseguidores dos snatchers (caçadores) e de Comensais da Morte. Auto nomeiam-se os "juízes" e são conhecidos pela ferocidade de seus ataques - ninguém conseguiu escapar vivo de um "julgamento" da Dissidência.

    Seu líder é conhecido apenas como Ganimard.

    Como os Comensais, utilizam máscaras em seus ataques, por isso, não há identificação de nenhum dos dissidentes.

    Os Comensais da Morte

    Os Comensais da Morte são seguidores fiéis do Lord das Trevas. Eles assumiram o nome atual ao jurarem lealdade a Voldemort em sua tentativa de tomar o poder do Ministério da Magia, o corpo governante da sociedade bruxa.

    As táticas de combate dos Comensais parecem se constituir, principalmente, de guerra psicológica, através de seqüestros, ameaças e assassinatos cuidadosamente planejados.

    Os Comensais possuem o símbolo de Voldemort, a Marca Negra, tatuado no braço esquerdo. A marca, um crânio com uma serpente saindo da boca, é usada para convocar os Comensais da Morte. (fonte: Wikipedia)

    O Conselho de Magia Escocês


    O Reino da Escócia foi um Estado independente até 1º de maio de 1707, quando os Atos da União (dois atos parlamentares aprovados em 1706 e 1707 pelos parlamentos da Inglaterra e da Escócia) criaram o Reino da Grã-Bretanha, apesar dos protestos que ecoaram entre os escoceses.

    Com a união, a Escócia perdeu grande parte de sua autonomia. Apenas em 1998 o Parlamento Escocês foi reestabelecido, depois de, em 1997, a população ter participado de um referendo para 'forçar' os legisladores ingleses a devolverem o poder ao Estado.

    Hoje, a maior parte dos Partidos Nacionais Escoceses faz campanha pela independência da Escócia. É bom lembrar que o Tratado que institui a Grã-Bretanha prevê que os reinos continuarão unidos apenas até a morte de Elisabeth II. O que significa que, após a morte da atual rainha, ou os atos de União serão revistos ou então todos os países que fazem parte do mesmo ganharão sua independência.

    Assim como os políticos trouxas, durante muito tempo os políticos bruxos escoceses estiveram subordinados aos ingleses, ou seja, mais especificamente ao Ministério da Magia Inglês. Eles nunca aceitaram isso completamente, é óbvio. Mesmo após a unificação dos dois reinos no Reino da Grã-Bretanha, os lordes escoceses dos maiores clãs uniram-se em uma espécie de Conselho de Anciãos, responsável por aplicar aquilo que o Ministério na Inglaterra decidisse e, em toda brecha que surgisse, tentar aumentar o próprio poder.

    Foi a partir da Primeira Guerra, antes de Voldemort perder seus poderes, que o Conselho cresceu. Com problemas demais dentro de casa, o Ministério passou ao Conselho uma autonomia que, até então, eles jamais tinham experimentado. Quando as coisas voltaram ao normal na Inglaterra, eles tentaram fazer retornar as coisas ao que era antes.

    O Conselho resistiu. E assim, nesses últimos 16 anos, o Conselho Escocês e o Ministério tiveram uma série de atritos, com pequenas vitórias de ambos os lados, mas nada que realmente decidisse o impasse.

    As Ilhas Hébridas - Guia para Visitantes


    Comecemos com o vilarejo de Prydery, na parte leste da ilha, onde a maior parte da população das Hébridas vive, onde existe comércio, festa e farra... Lusmore e Rylan adoram visitar o vilarejo. É onde a "vida acontece". Como as ilhas são extremamente escarpadas e não se pode construir casas muito para o interior, existe uma certa referência grega para a forma como o vilarejo é construído - embora Mina costume comparar as ladeiras e níveis da vila de Prydery com a cidade branca de Gondor.


    O vilarejo de Prydery

    Quando você for a Prydery, não pode deixar de visitar a taverna de Noah McArt, A "Cabeça Pequena". Você vai ter de gritar um bocado para conseguir ser atendido, mas eles servem o melhor Draconis Sangreal - popularmente conhecido pelos leigos como "Bafo de Dragão" - de toda a Escócia.


    Interior do pub "Cabeça Pequena"

    Noah, aliás, é um grande amigo de Vincent MacFusty, o líder do clã que domina as Hébridas. É também um excelente contador de histórias, especialmente quando está bêbado - o que é bastante freqüente.


    Noah McArt

    Avançando para Noroeste, você encontrará as Estradas de Donn. Donn MacFusty fui um dos líderes do clã a séculos passados e o primeiro a se dar conta de que abrir estradas para o interior da ilha facilitaria enormemente a vida dos domadores. Foi ele também que construiu o solar onde atualmente os MacFusty mais próximos da linha do patriarca vivem. Não à toa, o solar encontra-se localizado em Mag Donn - que, traduzido literalmente fica "Planície de Donn".


    Os Caminhos de Donn e o Solar MacFusty


    Godfrey McKinnon; Holly Mahala; Lusmore Mahala; Jonathan MacFusty; Lucy MacFusty; Mina MacFusty e Vincent MacFusty

    Seguindo para o norte, depois do solar, vamos encontrar a orla da floresta que protege a reserva de dragões propriamente dita. Não muito longe da orla fica a casa de Christopher Morel, o último reduto de descanso dos domadores antes de partirem nas rondas pelas ilhas.


    A orla da floresta

    Christopher Morel pertence a família dos domadores por parte de pai, tendo sido adotado, após a morte dos pais, por Lir McConnay, que já tinha uma filha, Elaine McConnay, que foi a primeira namorada de Lusmore e é, atualmente, a instrutora de Mina.


    Christopher Morel e Elaine McConnay

    Mais ao norte ainda, encontraremos os paredões de pedra que formam quase uma muralha ao longo da ilha principal das Hébridas - Fyglia. Entre altos penhascos e escarpas, várias cavernas se descobrem, mas a principal delas é Caer Rigor, onde toda a genealogia da família MacFusty pode ser encontrada.


    Paredes de pedra a oeste de Caer Rigor

    A entrada de Caer Rigor, durante a maré alta, fica submersa. Apenas na maré baixa é possível penetrar pelo conjunto de galerias de Caer Rigor, numa caminhada ascendente até os grandes salões de pedra, onde marcas nas paredes dão o nome, o nascimento e a morte de cada um de seus descendentes.


    Caer Rigor - entrada na maré alta e interior

    No extremo sul da ilha, contudo, há praias de areia branca e fina e correntes de água quente. Aqui, quando em seu treinamento, os domadores mergulharão com dóceis serpentes marinhas, que procuram essas águas tépidas na época do acasalamento.


    Correntes de água quente ao sul das Hébridas

    Ah, o entardecer nas Hébridas... De acordo com muitos dos que já o viram, é um dos mais belos entardeceres do mundo. É bom lembrar que as Hébridas compõem-se de oito ilhas maiores além de várias outras de diversos tamanhos, sendo que Fyglia e Deva, a noroeste, são as principais para os domadores - a primeira é, por assim dizer, a base de operação deles, além de se localizar no centro do arquipélago. A segunda é onde fica Dyfed, a "terra da ilusão", para onde os dragões viajam quando sentem que vão morrer.


    Entardecer nas Hébridas e Dyfed - a "terra da ilusão"

    O lago das Libélulas fica em Lamhfada, outra das ilhas maiores das Hébridas, ao sul de Fyglia. Há uma bela história acerca deste lugar, sobre amantes que se perderam, tragados pelas águas. É um lugar de pouso de dragões.


    O Lago das Libélulas

    O Túmulo da Donzela é um despenhadeiro onde algumas pedras parecem formar uma ruína antiga. Ninguém sabe se realmente houve uma construção ali ou se é apenas um punhado de pedras. Contam os folcloristas que, nas noites de luar, uma torre surge nesse lugar, onde jaz uma princesa adormecida, visto ter perdido seu coração num pacto feito com uma bruxa.


    O Túmulo da Donzela


    Família Black-Thorne




    Clique na imagem para vê-la ampliada

    Histórico


    A família Thorne é uma das famílias bruxas sangue-puro mais antigas da Inglaterra, tendo se originado no início do século I. O clã surgiu da união entre Beith Libeth, uma druidesa filha de um chefe de uma tribo celta do norte da Inglaterra, região fronteiriça com a Escócia, e Claudius Aurelius, general romano de origem bruxa, que estava em campanha na região a serviço do imperador Adriano.

    Claudius trabalhava nas defesas da região norte contra os ataques dos pictos (escoceses) durante o período de construção da Muralha de Adriano, uma ampla construção que ainda se ergue entre Carlisle e Newclastle e servia como barreira de proteção contra os pictos.



    Brasão da Família Thorne - clique para ver ampliado

    Foi nessa campanha que Claudius entrou em contato com a tribo chefiada pelo pai de Libeth. O general e a druidesa se apaixonaram e se casaram no ano de 125 d.C., estabelecendo o Clã Thorne. O brasão da família, representado por um lobo sob um carvalho demonstra a união das duas culturas que deram origem ao clã: celtas e romanos.

    Claudius abraçou os costumes da família da esposa, e, graças a tradição adotada por alguns celtas, os filhos do casal receberam o nome da mãe. E os Thorne passaram a vigorar como uma das poucas famílias bruxas de linhagem assumidamente matrilinear.

    As filhas de Claudius e Libeth foram iniciadas nas artes pela própria mãe, enquanto os meninos foram educados pelo irmão caçula de Libeth, Gwydion, que tornou-se, posteriormente, um bardo famoso em sua terra natal.

    Em 130 d.C., os Thorne se mudaram para sua primeira residência oficial, um palacete de pedra próximo da Muralha de Adriano, ao norte da atual cidade de Carlisle, de modo que Claudius continuasse a sua missão de vigia na Muralha, e Libeth se mantivesse próxima da família e assim pudesse prosseguir com seus deveres de druidesa do clã de seu pai.

    O palacete dos Thorne foi a morada oficial da família por gerações, até a construção da Mansão dos Thorne ao sul de Londres no século XVI. Após esse período, a casa próxima da fronteira da Escócia tornou-se a residência de verão da família, e a mansão passou a ser a casa principal.

    Com a ascensão de John Dee, astrólogo, alquimista e membro do Conselho de Bruxos (entidade que antecedeu o Ministério da Magia), a astrólogo pessoal da rainha Elizabeth I, muitos bruxos viram a oportunidade de se alavancarem social e financeiramente, mudando-se para as proximidades da capital inglesa. Daí o motivo da construção da Mansão Thorne e de sua preferência pelos membros do clã.


    No século XX, na década de 50, com o casamento de Péricles Caius Thorne e Cassiopéia Marguerith Black, a família passa a se chamar Black-Thorne.

    Sobre os Nomes


    A Tradição dos Thorne


    Desde a união entre Claudius e Libeth no século I, os Thorne seguem uma tradição específica para nomear os membros de sua família. Todos os descendentes do sexo masculino, em referência ao primeiro patriarca, Claudius, possuem pelo menos um dos nomes com raízes latinas. É daí que vem o Aurelius e o Sedarius, nomes do meio de Aldebaran e Ludovic, respectivamente.

    Já todas as mulheres possuem o sufixo beth no nome, em referência a Libeth. Meridiana é a primeira Thorne em 19 séculos que não tem esse sufixo no nome.

    A Tradição dos Black


    Com o casamento entre Péricles e Marguerith, uma nova tradição foi acrescida aos costumes da família: aquela utilizada pelos Black, que, usualmente, dão a sua prole nomes com origens astronômicas e/ou mitológicas.

    Todos os filhos e também a neta de Péricles e Marguerith possuem um nome de acordo com essa tradição.

    Aldebaran, nome do filho mais velho do casal, é o nome da estrela principal da Constelação de Touro.

    O terceiro nome de Ludovic é Erídano, nome de uma constelação do hemisfério sul e também de um rio da Grécia, em cujas margens, de acordo com a lenda, viviam as Hespérides, ninfas responsáveis por vigiar as maçãs douradas da imortalidade. Um dos doze trabalhos do herói Hércules foi roubar uma dessas maçãs.

    Elizabeth e Meridiana compartilham Astreia como segundo nome. Este é o nome da donzela que representa a constelação de Virgem. Astreia era filha de Saturno. No reinado deste deus, os homens viviam em abundância, era a Era de Ouro. Depois a semente da maldade floresceu no coração dos homens e Astreia se pôs a chorar. Saturno, então, a colocou no Zodíaco, como símbolo do paraíso perdido. Por isso, Virgem é e representação do trabalho árduo para reconquistar a paz e a prosperidade da Era de Ouro.

    Para ver a ÁRVORE GENEALÓGICA da família, clique na figura abaixo:

    Photobucket - Video and Image Hosting


    SDP - O primeiro brasão da família Thorne (com o Lobo e o Carvalho) é criação de Meridiana Johnson. O brasão dos Black é criação de JK Rowling e foi retirado do site http://www.hp-lexicon.org/. O segundo brasão dos Thorne foi retirado da net

    Clã Ivory



    Histórico

    As origens dessa linhagem são obscuras e os registros escritos inexistentes. Tudo o que se sabe a respeito do início do clã Ivory foi repassado oralmente pelos líderes da família ao longo dos séculos.

    Antes de irem para a Rússia e quando ainda atendiam pelo seu nome no idioma dos antigos magos, os Ivory eram uma família de sentinelas. Praticantes da Antiga Magia, os sentinelas eram os servos e protetores dos Guardiões e partilhavam de uma forte ligação psíquica e emocional com os mesmos.

    Os Guardiões (ou “elementais”) eram aqueles que, dentre os antigos magos, poderiam manipular todos os elementos, ou seja, eles encontravam-se no topo da hierarquia da Antiga Magia.

    Quando a Inquisição alastrou-se pela Europa e a Antiga Magia passou a ser perseguida pelos Altos Magos, que enxergavam nos elementais e em seu poder a chave para o apocalipse, os sentinelas eram aprisionados e condenados à morte em fogueiras, tudo isso com o intuito de atingirem aos Guardiões.

    Tentando escapar do destino de perseguição, tortura e morte, alguns membros da família que posteriormente viria a ser conhecida como Ivory, convencidos e liderados pelos irmãos Allardon (o primogênito) e Aldrien (o caçula), traíram os Guardiões e entregaram-se aos Altos Magos em troca de proteção e riqueza. Assim foi-lhes concedido pelos Arcanos uma generosa porção de terras localizada na parte central da Rússia européia.

    Atualmente a prática da Antiga Magia foi totalmente abolida entre o clã.

    Características Gerais

    Essencialmente patriarcal, o clã Ivory é, atualmente, a maior e mais respeitada linhagem bruxa da Rússia. Muito embora não seja a mais antiga e tradicional desse país.

    O lugar onde há séculos localiza-se a cede do clã e também residência de todos os seus membros é gigantesco. A propriedade inclui um bosque, onde são realizadas as famosas caçadas anuais do clã Ivory, um lago, e as planícies onde se criam soltos numerosos rebanhos de granianos (utilizados para puxarem as carruagens que converteram-se no meio de transporte oficial dos Ivory desde o século XV).

    Com o passar dos anos e o conseqüente crescimento da família, o clã acabou por dividir-se em várias ramificações. Tais ramificações são conhecidas como “Casas”.

    Ao todo são mais de vinte Casas, cada uma com sua própria cede, instituto de conduta e patriarca. Dentre todas elas, a Casa principal é a de Asterion, lar dos descendentes diretos de Allardon. Dessa ramificação nasceram os homens que ocuparam, até o início da década de 80 deste século, a liderança de todo o clã.

    A tradição entre os Ivory prega que, quanto mais próximo você viva da Casa de Asterion, significa que mais próximo é o seu parentesco com os descendentes de Allardon; e, conseqüentemente, maior será o seu prestígio.

    Por Trás das Cortinas...

    Difícil é de acreditar, em um primeiro contato com os seus membros tão distintos, que tanta sordidez esconda-se nas raízes dessa família.

    Os Ivory conquistaram sua riqueza e liberdade através de uma traição, e é com métodos escusos que continuaram a construir o seu império.

    Os antigos magos, primeiros ancestrais da família, aproveitando-se de seus extensos conhecimentos no manuseio de ervas mágicas, criaram várias espécies de poções com características entorpecentes. A sensação de euforia e prazer ao se fazer uso dessas substâncias é algo altamente tóxico e viciante que não falhou em conquistar um grande número de usuários.

    Os Ivory haviam encontrado a sua fonte suprema de lucros. A partir, disso a riqueza da família só fez aumentar, simultaneamente com o seu poder na sociedade russa. Terras eram anexadas continuamente aos seus territórios, tanto pela compra quanto pela liquidação de dívidas.

    Dessa maneira, os braços da influência dos Ivory acabaram por estenderem-se por todo o país, ultrapassando até mesmo as suas fronteiras tanto na parte ocidental, atingindo os países eslavos, quanto na oriental, na Índia e na China. E foi neste último que o clã Ivory veio a encontrar o seu mais valioso aliado.

    A União com o Oriente

    Foi no início do século XVIII que o clã Ivory teve o seu primeiro contato com os Tao. Grupo de bruxos mercenários do extremo leste da China, famosos por sua frieza e o rastro de sangue que os acompanhava, os Tao sobreviviam de roubos, pilhagens, seqüestros, chantagens e assassinatos por encomenda.

    Tendo interesse em um grupo que fosse capaz de auxiliar-lhes no tráfico, bem como a garantir sua segurança e supremacia dentro do mercado, eliminando ameaças e focos de concorrência, os Ivory vieram a firmar uma aliança com o clã Tao. Aliança essa que, posteriormente, viria a ser fortalecida com um número massivo de casamentos. Os Tao acabaram por serem incorporados ao próprio clã Ivory, tornando-se um só com a família russa.

    No entanto, da tradição dos Tao, as únicas características incorporadas pelos Ivory foram as técnicas de luta corporal e manejo de armas, que passaram a ser ensinadas a todos os filhos homens que vieram a nascer posteriormente na família, com o intuito de que as gerações futuras continuem a defender e expandir o patrimônio e o poder do clã.

    O Exercício do Poder

    Como já mencionado, o clã Ivory segue a tradição patriarcal, indicando que os homens são os donos do poder e às mulheres encontram-se limitadas ao espaço privado, em um modelo muito parecido com aquele adotado na Grécia antiga.

    Existe um homem que é considerado o líder de todo o clã, aquele ao qual todos os segmentos da família devem respeito e obediência. A tal homem cabe o destino de todos os Ivory. Por tradição, essa posição deveria ser sempre ocupada pelos descendentes e Allardon, ou seja, os filhos da Casa de Asterion.

    A liderança é hereditária e os primogênitos devem ser favorecidos em detrimento aos mais novos.

    O último filho de Asterion foi Rigel Ivory, que sucedeu seu pai, Stephanio, na liderança do clã após a morte deste. Porém, Rigel foi assassinado sem deixar descendentes e seu irmão mais jovem, Kamus, desertou a família. Sendo assim, quem atualmente assume o papel de líder é Betelgeuse Ivory, a viúva de Stephanio.

    No entanto, Betelgeuse não passa de uma mera "fachada". Existe entre os Ivory um desprezo perceptível para com as mulheres visto que, dentro do clã, elas possuem mera função reprodutória e decorativa. Não lhes é confiado nada a respeito dos negócios da família.

    Por tal razão a Casa dos descendentes de Aldrien, conhecida como Sartov, encontrou o seu fim em 1977 com a morte de sua última descendente, Vinied. Por ser mulher, ela não poderia levar à frente a sua linhagem.

    Hoje em dia o poder é de fato exercido por uma espécie de cúpula ou conselho composto pelos patriarcas de todas as ramificações do clã. No entanto, tal modelo é instável visto que as opiniões são constantemente conflitantes.

    Um nome forte que emerge dentro deste conselho é o de Leonid Ivory, da Casa de Fiodor. Casado com a irmã caçula do grande Stephanio de Asterion, Leonid é a figura mais propensa a assumir um futuro papel de liderança.

    Para entender melhor este quadro, aqui encontra-se destacada a genealogia da Casa de Asterion no século XX, mostrando os seus últimos descendentes e a relação com a Casa de Fiodor:


    Clique na imagem para vê-la ampliada.

    Apesar dos negócios dos Ivory se concentrarem predominantemente na esfera da ilicitude, o governo mágico russo nada faz contra eles. De fato, com a queda do czarismo e as revoluções socialistas dos trouxas, o mundo bruxo também passou por um período de turbulenta miséria. Foi o dinheiro dos Ivory que financiou o reerguimento da sociedade mágica neste país. Assim sendo, o Ministério da Magia da Rússia encontra-se em eterna dívida com os Ivory e, por isso, grande parte de suas decisões são manipuladas para seguirem aos interesses do clã.

    O brasão dos Ivory é uma criação de Meridiana Johnson.

    Família MacFusty


    Histórico





    Brasão dos MacFusty

    Embora, de acordo com as lendas, os MacFusty descendam do próprio Siegfried, neto de Odin e grande herói dos muitos mitos nórdicos, os primeiro registro histórico do clã é de Ethel, o manco, "sábio conselheiro e juiz". Sob o olhar arguto de Ethel e seu filho, Swein, o clã cresceu, espalhando-se pela Noruega, tornando-se uma das mais respeitadas famílias da Escandinávia à época.

    Em 896, após quatro anos de resistência do rei Alfred da Inglaterra aos assaltos nórdicos, foi celebrado um tratado de paz em que um dos chefes do exército viking, Rollo (mais conhecido também como Rolf, o Andarilho) foi feito Duque da Normandia. Na comitiva do novo duque, destacava-se como representante dos clãs bruxos Hastein MacFusty, um dos intermediadores do acordo.

    A participação de Hastein nessa "paz", entretanto, foi considerada como traição, visto ser Rollo um trouxa. Sentindo-se lesados em seus direitos, os clãs menores reuniram-se num ataque devastador ao condado de Iffing, tradicional lar dos MacFusty.

    Hastein foi assassinado na Normandia, ao mesmo tempo em que o resto de sua família morria pelas mãos daqueles que consideravam seus aliados. À carnificina que se seguiu, sobreviveram apenas duas sobrinhas de Hasteins e seu filho caçula, Erik, então com dezessete anos.

    Juntamente com alguns poucos criados, Erik e suas primas, Hilde e Kelda, fugiram em um navio, indo aportar nas Ilhas Hébridas, onde foram fraternalmente recebidos por Gelert Mahala, druida e líder da tribo que ali vivia.

    Três anos passaram-se desde a chegada dos três às ilhas e Gelert tratou de educá-los dentro dos preceitos celtas. Hilde e Kelda foram dadas em casamento a outros líderes de clã, legando aos seus descendentes o sobrenome MacFusty, graças aos costumes matriarcais que vigoravam na Ilha.

    Erik, por sua vez, apaixonara-se pela filha de Gelert. Os celtas estavam, à essa época, em guerra contra os sidhe, o povo encantado. Usando os conhecimentos que acumulara como viking e como discípulo do druida, Erik liderou os guerreiros celtas em muitas das batalhas que travaram, conseguindo expulsar os sidhe de volta para o seu próprio mundo. Tendo provado seu valor, Erik ganhou a mão da filha de Gelert.

    Entretanto, o povo encantado deixou para trás seu rebanho de dragões. Os Negros das Hébridas, com o fim dos encantamentos que lhes tornavam dóceis à vontade dos sidhe, passaram a atacar as aldeias celtas.

    A filha de Erik, Nissa, tomou para si a proteção de seu povo, sendo a primeira domadora da família. Bruxa extraordinária, arqueira e educada pela mãe como druidesa, Nissa fez com Gelert um voto perpétuo de proteger a ilha dos dragões, cumprindo-o até o fim da vida e deixando aos seus sucessores a tarefa de continuar.

    Com o tempo, os celtas começaram a deixar as Ilhas, até restarem apenas os MacFusty - que muito tinham crescido em número e conhecimento - Os Mahala e os descendentes dos criados que Erik trouxera com eles.

    Em 1915 nasceu o atual chefe do clã, Vincent. Dois anos depois veio Gerald e, por último, em 1920, Camille. Gerald e Camille morreram em consequências da Primeira Guerra Bruxa, assim como a esposa de Vincent, Stella. A única filha de Gerald casou-se, adotando o sobrenome Longbottom. Dos filhos de Camille, por sua vez, apenas um sobreviveu e seguiu a carreira de domador: Godfrey McKinnon.

    Vincent teve um único filho, Jonathan, e uma neta, Mina, sendo ela, portanto, a última herdeira do tradicional e orgulhoso clã vinking que um dia desembarcou nas Hébridas.

    * Para ver a ÁRVORE GENEALÓGICA da família, clique AQUI

    O brasão dos MacFusty é uma criação de Meridiana Johnson.

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